O desenvolvimento da rede nacional de carregamento elétrico

Com o aumento populacional das cidades, a intensificação do trânsito, o aumento do número de veículos na rua, o aumento da temperatura e muitos mais fatores, é cada vez mais importante apostar na mobilidade e transportes sustentáveis.

O que é a mobilidade sustentável?

A mobilidade sustentável é a capacidade de dar resposta às necessidades da sociedade, em que no meio de transporte se consome menos energia e se produz menos poluição por quilómetro. Ao falarmos de mobilidade sustentável é impossível não falarmos de mobilidade elétrica, sendo que cada vez mais este tipo de mobilidade é visto como o futuro dos automóveis e como o meio de transporte mais amigo do ambiente.

Cada vez mais as pessoas estão a investir em carros elétricos, sendo que estes carros estão a tornar-se cada vez mais acessíveis e é esperado que os seus preços fiquem cada vez mais competitivos.

Mobilidade sustentável em Portugal

A concessão dos 640 pontos de carregamento normal, operados, até 30 de junho, pela entidade gestora da mobilidade elétrica em Portugal (Mobi.e), assinala um marco importante na evolução do mercado da mobilidade elétrica.

Depois da adjudicação aos operadores de pontos de carregamento (OPC) dos lotes que integraram o concurso público internacional realizado durante o 1º semestre de 2020, o início da operação destes equipamentos de menor potência localizados na via pública, está marcado para dia 1 de julho. Terá um impacto seguramente positivo na experiência de utilização dos utilizadores de veículos elétricos (UVE).

Após o avultado investimento realizado pelos vários operadores, é imperativo garantir que os equipamentos estão permanentemente em perfeitas condições de utilização. Um rigoroso plano de manutenção aliado à modernização de vários pontos de carregamento, suportarão uma rede de carregamento mais robusta, moderna e fiável.

Ora, se nos grandes centros urbanos esta é a nova realidade, aquela observada nas principais estradas do país não deverá ser diferente. Com a crescente penetração dos veículos com motorizações eletrificadas, construtores a disponibilizar novos modelos e a autonomia cada vez maior destes veículos, a rodovia e as infraestruturas envolventes estarão cada vez mais preparadas para receber e acomodar este crescimento, assim como dar resposta à nova configuração do mercado automóvel.

Galp na vanguarda

A Galp tem sido referência na mobilidade elétrica. Em 2010, foi instalado o primeiro ponto de carregamento rápido (PCR) na Área de Serviço de Oeiras que assegura a ligação entre Lisboa e Cascais e é um dos principais eixos de comunicação do país. Em 2016, depois da entrada em operação de outros PCR, a Galp assegurou também a presença destes pontos de carregamento na ligação Lisboa-Algarve (Alcácer e Aljustrel), especialmente importante para as deslocações que anualmente levam milhares de portugueses rumo a sul.

Em dezembro de 2020, a Galp foi pioneira e inaugurou o primeiro Ponto de Carregamento Ultra Rápido para veículos elétricos na rede pública. A inauguração deste Ponto de Carregamento marca o início de um projeto que leva a Galp a instalar mais de 20 Pontos de Carregamento Rápidos e Ultra Rápidos no município de Oeiras.

O desafio para responder ao aumento exponencial do mercado, que se reflete no peso das vendas de veículos eletrificados no total das vendas de ligeiros em Portugal, continua bem presente no desenvolvimento da rede Galp Electric.

O aumento de pontos de carregamento em diversos locais, como centro comerciais, parques empresariais ou escritórios e parques de estacionamento público, é importante e estratégico para dar resposta às necessidades de crescimento dos lugares de estacionamento.

Atualmente, a rede Galp Electric conta com 800 pontos de carregamento, tornando-se assim a maior rede em Portugal. Com mais de 50% dos carregamentos rápidos do país, a Galp ultrapassará a meta dos 1.000 pontos de carregamento já em 2021.

Como podemos melhorar e desenvolver mais

Se as diversas entidades envolvidas na disponibilização de um novo ponto de carregamento garantirem uma maior agilidade e capacidade de resposta, o desenvolvimento da rede pode ser ainda mais rápido.

É crucial dar a conhecer esta realidade a todos os envolvidos no ecossistema da mobilidade, sejam eles utilizadores de veículos elétricos ou curiosos. Neste contexto ganha relevância o papel de algumas associações presentes no mercado.

Como exemplo disso temos a Associação dos Utilizadores de Veículos Elétricos, que através dos fóruns onde ativamente participa, bem como no seu site ou através do Encontro Nacional de VE que anualmente promove, vai dando novidades do estado da rede e dá voz e força àqueles para quem o crescimento de uma rede de carregamento é cada vez mais urgente.

Por esse motivo, existem estreitos laços de colaboração entre esta associação independente e a Galp em prol de um mercado mais transparente e informado. A Galp continua a desenvolver o seu trabalho de forma acelerada para reforçar a rede de pontos de carregamento, contribuir ativamente para a informação de todos os interessados e, acima de tudo, servir os seus clientes da melhor forma possível.

A Galp assume-se como player de referência na mobilidade, por força da sua proposta de valor integrada, sendo capaz de satisfazer as necessidades dos UVE em qualquer momento de consumo: estrada, casa ou parques privados.

É desta que vai aliar a mobilidade à tecnologia e colocar-se no caminho da sustentabilidade?

O que estamos a pagar quando utilizamos um posto de carregamento?

O mercado de veículos elétricos em Portugal continua a crescer a um ritmo acelerado. Bem como a necessária rede de postos de carregamento.

Para entender o que realmente paga ao utilizar estes postos de carregamento, é importante esclarecer dois conceitos: 1) Operador de Pontos de Carregamento (OPC) e 2) Comercializador de Energia para a Mobilidade Elétrica (CEME).

A quem está a pagar o carregamento?

Em Portugal, ao contrário do resto da Europa, a mobilidade elétrica é gerida por uma só entidade, a Mobi.e.

É esta entidade que assegura que independentemente do operador de um posto de carregamento (OPC), qualquer pessoa o possa utilizar, sem que tenha um contrato com essa entidade. O Cliente faz contrato com o CEME e fica de imediato possibilitado de utilizar toda a rede de mobilidade elétrica Portuguesa.

Para que esta flexibilidade seja possível, ao utilizar um posto de carregamento estará então a pagar valores referentes à atividade de duas entidades: OPC e CEME.

  1. Operador de Pontos de Carregamento (OPC)

O Operador de Pontos de Carregamento é a entidade responsável por manter, gerir e reparar os pontos de carregamento da rede Mobi.e, não sendo responsável por comercializar a energia disponibilizada no ponto de carregamento.

De forma a remunerar a sua atividade, o OPC ao estabelecer a tarifa de um ponto de carregamento, pode fazê-lo recorrendo a diferentes unidades de medida:

  • O Custo fixo inicial é um valor cobrado no início de uma sessão de carregamento independentemente da duração ou da energia consumida. Este valor é normalmente conjugado com outra unidade de medida e maioritariamente utilizado em pontos de carregamento rápido.
  • O Euro/kWh faz depender o valor a pagar ao operador do ponto de carregamento da quantidade de energia que é consumida. Ainda que o OPC não seja responsável pela comercialização da energia transacionada, a tarifa pode ser apresentada utilizando esta unidade de medida.
  • O Euro/minuto é a forma de marcar a tarifa OPC que faz depender o preço a pagar do tempo de utilização do ponto de carregamento.

Por ponto de carregamento, poderá ser utilizada uma destas unidades de medida ou uma combinação destas e, naturalmente, os valores praticados dependerão da potência do ponto de carregamento à qual se aplicam e podem variar de local para local.

  1. Comercializador de Energia para a Mobilidade Elétrica (CEME)

O Comercializador de Energia para a Mobilidade Elétrica é a entidade responsável por comercializar a energia disponibilizada no posto de carregamento. É esta entidade que lhe fornece o cartão que lhe permite carregar o seu veículo elétrico em qualquer ponto de carregamento.

O CEME fixa a sua tarifa normalmente em €/kWh consumido. Importa dizer que existem CEMEs que também aplicam uma tarifa €/min para a comercialização de energia.

Na prática, e sendo o CEME a entidade que tem a relação com o Cliente final, todo o valor que paga ao utilizar um ponto de carregamento é pago ao CEME. Esta entidade é depois responsável por passar o valor devido a cada OPC pela utilização dos respetivos pontos.

Como chego ao preço final da energia consumida nos postos de carregamento?

O preço final do carregamento elétrico é formado pelos seguintes valores:

  1. Valor cobrado pela utilização dos postos de carregamento (tarifa OPC).
  2. Valor cobrado pela comercialização de energia, que engloba:
  • Custo da energia normalmente tem como unidade de medida o €/kWh e o seu preço varia consoante as horas de vazio ou fora de vazio. Durante a noite e aos fins de semana existem períodos em que a energia é mais barata (horas de vazio).
  • Tarifa de Acesso às Redes (ATR ou TAR) é o valor definido pela ERSE – Entidade Reguladora do Setor Energético e refere-se ao custo de transporte da energia pelas redes de distribuição. É tabelado anualmente por esta entidade em €/kWh.
  • Imposto que é aplicável ao consumo de energia, antes da aplicação do IVA à taxa legal em vigor: o IEC – Imposto Especial de Consumo, também ele tabelados em €/kWh.

Ao somar todos os componentes acima, acrescidos da tarifa OPC, tem o preço final da energia consumida no posto de carregamento.

Porque é que a Galp utiliza a variável €/kWh como unidade de medida para a comercialização de energia?

Certamente que já reparou neste artigo que a unidade de medida que surge constantemente é o kWh. E é esta mesmo que a Galp utiliza para estabelecer o preço final. Num carregamento elétrico realizado com o cartão GalpElectric irá ter o seu consumo sempre medido em €/kWh e não em €/minuto.

Ao utilizar o €/kWh, a Galp consegue apresentar um preço de energia onde já estão incluídos o custo da energia e as Tarifas de Acesso às Redes, excluindo apenas os impostos e assegurar a transparência para com os seus clientes.

Quando um comercializador utiliza o €/min como unidade de medida, o preço apresentado ao Cliente final não contém a TAR, tarifa que é cobrada naturalmente em €/kWh. Na prática isto quer dizer que ao valor que paga por €/min acrescem ainda os valores que pagará por esta tarifa (em €/kWh). Este valor pode, em alguns casos, representar cerca de 40% do preço final da energia.

Por outro lado, o tempo de carregamento varia em função de diversos fatores, não só consoante o veículo elétrico e a respetiva capacidade de carregamento mas também, por exemplo, em função do nível da bateria ou temperatura exterior. Assim o €/kWh acaba por ser a forma mais fácil para os clientes anteciparem o custo dos seus carregamentos no que diz respeito à energia.

A clarificação deste tipo de temas, amplamente relevantes na hora de escolher a melhor opção tarifária, é cada vez mais necessária numa altura em que o mercado cresce a um ritmo acelerado e num momento em que toda a rede de mobilidade elétrica se encontra em fase de pagamento.

Guia completo para comprar um carro elétrico usado

O mercado dos carros elétricos continua a crescer um pouco por todo o mundo. E com esse crescimento, começam a surgir cada vez mais ofertas no mercado de carros elétricos usados. Os preços são atrativos, mas ainda existe um certo receio acerca deste investimento. Principalmente, quando se menciona a longevidade das baterias. 

Neste guia, vamos olhar primeiro para as vantagens de comprar um carro elétrico usado. E depois, partimos para as melhores práticas na altura de escolher o seu. 

Quais são as vantagens de comprar um carro elétrico usado?

1# Valores mais amigos da carteira

A grande desvantagem dos elétricos em relação aos carros convencionais ainda é o preço. Ao comprar um carro elétrico usado, consegue poupar dinheiro e ter todos os benefícios de um elétrico.

Atenção: A compra de carros elétricos usados não pode beneficiar do apoio do Fundo Ambiental. Este incentivo destina-se apenas a elétricos novos.

2# Apoio à economia circular

Ao comprar um carro elétrico usado, está a ser amigo do ambiente a dobrar, uma vez que está a comprar um carro sustentável e, em simultâneo, a reutilizar um produto existente.

3# Benefícios fiscais

Os carros elétricos, sejam novos ou usados, têm direito a alguns benefícios fiscais, como a isenção do IUC. 

No entanto, para garantir que usufrui de todas estas vantagens, é importante que saiba escolher um carro elétrico usado em bom estado. E para isso, basta seguir o nosso guia abaixo.

O que ter em conta ao comprar um elétrico usado

1# Defina a autonomia importante para si

Antes de comprar um carro elétrico usado tem de saber o uso que lhe vai dar. Quantos quilómetros por semana fará com o carro? Isto ajudá-lo-á a escolher um carro elétrico usado ao melhor preço para si. Por norma, quanto maior a autonomia do carro, maior o seu preço. Por outro lado, também lhe poderá ajudar a escolher entre um carro 100% elétrico ou um híbrido.

2# Prefira usados certificados 

O primeiro ponto vai para a confiança do vendedor. Um carro usado, quer tenha motorização convencional, quer seja elétrico, quer-se certificado. Isto quer dizer que antes de chegar ao stand o carro passou por um processo de revisão e certificação que assegura o bom estado do veículo.

3# Atente ao número de quilómetros e à idade

Um dos maiores receios ao comprar um carro elétrico usado é o estado das baterias. A maioria dos fabricantes atuais no mercado dão uma garantia de cerca de 8 a 10 anos para as baterias. Altura a partir do qual é provável que elas comecem a perder a sua capacidade. 

Assim, ao escolher um carro elétrico usado, escolha um com poucos quilómetros e com pouca idade. Desta forma, assegura-se que a bateria está praticamente nova e que possivelmente ainda tem a garantia do construtor. 

4# Verifique o estado do cabo de carregamento e peça para testar o carregamento

Todos os carros elétricos devem ser acompanhados pelo cabo de carregamento. Verifique se está em bom estado e antes de comprar o carro, peça para testar o carregamento do mesmo. 

5# Faça um test-drive

Se nunca conduziu um elétrico, experimente fazê-lo antes de comprar um carro elétrico usado. Não só se assegura que todos os componentes essenciais à condução e segurança do veículo estão em bom estado, como saberá melhor se gosta ou não da condução de um elétrico.

Lembre-se que os carros elétricos têm todos caixa de velocidade automáticas e muitos deles, como o Nissan Leaf, têm apenas um pedal que tanto serve para travar como para acelerar.

6# Inspecione a chaparia, pintura e pneus

Como em qualquer usado, há que fazer uma inspeção geral ao estado do carro. A chapa, a pintura e os pneus são os pontos a que deve estar mais atento. Se encontrar algum risco ou se os pneus estiverem demasiado gastos, poderá conseguir renegociar o valor do carro por um valor mais atrativo para si. 

Como funciona um carro elétrico?

Os países europeus estão a caminhar para um futuro onde o carro elétrico dominará as estradas. As metas ambientais são cada vez mais exigentes, os condutores estão cada vez mais disponíveis para dar esse salto e os construtores estão a responder com a produção de carros elétricos mais eficientes. Mas afinal, como funciona um carro elétrico? Descubra abaixo. 

A mecânica simples do carro elétrico

Um carro elétrico é constituído essencialmente por 4 componentes base:

  • O conjunto de baterias, responsáveis por armazenar a energia elétrica;
  • O inversor, que converte a corrente elétrica contínua em corrente alternada, direcionada depois até ao motor de indução;
  • O motor de indução, responsável pelo movimento do carro;
  • Sistema de recuperação de energia, responsável por recolher a energia cinética do carro durante a desaceleração, transformando-a em energia elétrica e aumentando assim a autonomia do carro.

A mecânica do carro elétrico é tão simples que a sua necessidade de manutenção é muito inferior à de um carro com motor a combustão. Um carro elétrico, por exemplo, não tem velas ou caixa de velocidades, diminuindo assim a sua necessidade de manutenção.

Quanto ao carregamento do carro elétrico, este pode ser feito em sua casa ou num dos vários postos de carregamento no país. Se optar por carregar o carro em casa, é aconselhável a instalação de um carregador elétrico para um carregamento mais seguro, rápido e eficiente.

Mas atenção, ainda existem os híbridos e os híbridos plug-in

Estes tipos de carros elétricos partilham as duas tecnologias, ou seja, o motor a combustão e o motor elétrico.

Um híbrido plug-in pode ser carregado da mesma forma que um carro elétrico, recorrendo a uma tomada. Na estrada, o carro híbrido plug-in utiliza primeiro a energia elétrica e quando esta acaba ou há necessidade de atingir maiores velocidades, passa a utilizar o combustível. A autonomia dos híbridos plug-in em modo 100% elétrico rondam atualmente uma média de 60 km.

Já um carro híbrido não pode ser carregado com uma tomada. As baterias no seu interior são carregadas através da utilização do combustível no motor de combustão. Apesar de terem um modo de condução elétrico, acabam por ser um veículo menos amigo do ambiente.

Na hora de conduzir, estas são as maiores mudanças num carro elétrico

Deixamos a teoria de parte e passamos para a prática. De que forma o funcionamento de um carro elétrico altera a nossa condução?

De forma resumida, podemos dizer que as diferenças na experiência de condução não são muitas. Mas há alguns detalhes importantes aos quais temos de prestar atenção.

O arranque é um deles. Num carro elétrico o arranque é mais rápido do que num carro com motor a combustão. E quanto mais forte for o carro elétrico, mais notará esta força no arranque. Por isso, tome o seu cuidado e modere os arranques.

Depois tem de ter em consideração o facto de o carro elétrico emitir pouco ruído, principalmente a baixas velocidades. Desta forma, ao circular em vias locais deve ter atenção redobrada, porque os pedestres terão maior dificuldade em adivinhar a sua chegada. Por esta razão, a Comissão Europeia emitiu uma nova lei obrigando a equipar os novos carros elétricos com um dispositivo que produz som a baixas velocidades.

Por fim, um carro elétrico não tem caixa de velocidades. Se é fã da condução com transmissão manual, perderá um pouco dessa experiência nestas viaturas. 

À parte destes dois conselhos de segurança, damos-lhe mais algumas dicas para tirar melhor proveito de um carro elétrico:

  • Sempre que tenha condições de segurança, em vez de travar, desacelere; desta forma, o carro entra em modo de regeneração de bateria e recupera alguma autonomia; se não acelerar em descidas, também consegue o mesmo efeito;
  • Acelere progressivamente e tente manter uma velocidade constante.

Carregadores de carros elétricos: todas as dúvidas esclarecidas

Os carregadores de carros elétricos ainda podem suscitar algumas dúvidas. Existem várias soluções para carregar carros elétricos, quer em casa, quer na via pública e são várias as questões associadas à sua correta utilização, custos, vantagens, entre outras.

Veja todas as suas dúvidas sobre carregadores de carros elétricos esclarecidas neste artigo.

Tudo o que precisa saber sobre carregadores de carros elétricos

1# Plug-in (tomada)

Começamos por aquela que é a solução mais simples quando falamos de carregadores de carros elétricos. A solução plug-in é uma adaptação especial de uma tomada convencional para carregar de forma eficiente e segura carros elétricos.

Embora possa ser utilizada por quase todos os carros elétricos, a verdade é que é a mais aconselhável para híbridos plug-in. Uma vez que estes modelos têm autonomias elétricas pequenas, esta tomada acaba por proporcionar um carregamento ajustado a este tipo de autonomia.

2# Carregador Elétrico

Os carregadores elétricos da GalpElectric são as soluções mais eficientes e práticas para carregar o carro em casa. Este equipamento garante a máxima segurança na utilização e é compatível com qualquer carro elétrico, podendo ser utilizado em instalações monofásicas ou trifásicas.

As soluções de carregamento variam consoante a sua potência, tecnologia e design. Se instalar uma na sua habitação, escolha uma com a potência que mais se adequa ao seu consumo. 

3# Postos de carregamento normal
Os postos de carregamento normal encontram-se na via pública. São ideais para carregar o carro enquanto trabalha, vai ao shopping ou quando não tem uma wallbox em casa.

A sua potência de carregamento varia entre 3,7 kW e 22 kW (quilowatts). Todavia, preste atenção: os postos de carregamento normal funcionam em corrente alternada. Isto significa que a velocidade de carregamento depende da potência do carregador do carro e não do posto de carregamento normal. 

Saiba todos os passos para carregar um carro elétrico em espaços públicos.

Um exemplo prático: a maioria dos carros elétricos no mercado apresenta uma potência média de carregamento de 11 kW. Se utilizar um posto de carregamento normal de 22 kW, o carro só utilizará metade dessa potência para carregar, porque é aquela que consegue gerir. No entanto, se carregar num posto de 3.7 kW essa será a potência de carregamento, mesmo que a potência de carregamento do carro seja de 11 kW. Prevalece sempre a potência mais baixa entre os dois componentes. 

4# Pontos de carregamento rápido

Estes carregadores de veículos elétricos são atualmente a versão mais prática e saudável para a maioria das baterias no mercado. Principalmente, se tem de carregar na via pública. 

Ao contrário dos pontos de carregamento normal, aqui a corrente é contínua. Por isso, a velocidade de carregamento é influenciada pela potência da bateria e não pela potência do carregador do carro. Todavia, a velocidade de carregamento é sempre influenciada pela potência mais baixa entre o ponto e a bateria do carro. A potência destes carregadores de carros elétricos varia entre os 22 kW e os 50 kW. 

Sabia que a Galp dispõe da maior rede de pontos de carregamento rápido no país? Descubra o ponto mais perto de si através deste mapa.

5# Pontos de carregamento super-rápido e postos de carregamento ultrarrápido 

Estes pontos de carregamento são ideais para viagens longas e encontram-se maioritariamente em autoestradas. 

Os pontos de carregamento super-rápido têm uma potência entre os 100 e os 150 kW. Os postos de carregamento ultrarrápido têm potências que vão dos 160 kW aos 360 kW. Estes últimos, são os menos disponíveis, mas a sua rede continua a crescer pelo nosso país.

A velocidade de carregamento nestes dois tipos de pontos é influenciada pela potência da bateria. Se uma bateria tiver 100 kW de potência carregará apenas a essa “velocidade”. 

Traduzindo esses números para algo mais palpável, num ponto de carregamento rápido – em média – conseguirá carregar 80% da autonomia em 10 minutos. Num ultrarrápido, pode atingir esta autonomia em apenas 5 minutos. 

O que é preciso para carregar o carro na estrada?

Para utilizar os carregadores de carros elétricos na via pública precisa de um cartão para aceder aos mesmos. A Galp coloca ao seu dispor o Cartão Galp Eletric, uma forma simples de carregar o seu carro na via pública com pagamento automáticos e vantagens associadas.

Onde é mais económico carregar o carro? 

A resposta é simples: em casa. Mesmo com o investimento inicial associado à instalação de um carregador elétrico, a longo prazo poderá ter vantagens em carregar o carro em casa, principalmente se o puder fazer durante a noite numa tarifa bi-horária, onde a eletricidade é mais barata.

A pensar nos utilizadores de carros elétricos, a Galp tem a solução única de renting de carregadores elétricos, com a mensalidade mais baixa do mercado, desde €12,90.

Como funcionam os carros híbridos?

A tecnologia dos carros híbridos funciona como uma ponte de transição entre os carros convencionais a combustão e os carros 100% elétricos.

Hoje, encontra sobretudo 2 tipos de híbridos no mercado: o híbrido convencional e o híbrido plug-in, também designado como PHEV. Existem ainda outros tipos de carros híbridos, como o mild-hybrid, mas a sua presença no mercado não é tão relevante. 

A melhor forma de entender o funcionamento dos carros híbridos passa por compará-los às motorizações convencionais e aos elétricos. Confira as diferenças básicas entre estas motorizações.

Carros híbridos e plug-in vs. Carros Elétricos vs. Carros convencionais

Um carro convencional – seja a gasóleo, gasolina ou GPL – utiliza apenas um motor a combustão. Um carro elétrico também utiliza apenas um motor, mas este motor é 100% elétrico.

Por sua vez, os carros híbridos ou híbridos plug-in utiliza dois motores, um motor elétrico e um motor a combustão, daí a designação carro híbrido.

Já a grande diferença entre um híbrido convencional e um híbrido plug-in refere-se à capacidade de funcionar num modo 100% elétrico. Ou seja, um carro híbrido plug-in pode funcionar apenas com o motor elétrico, mas um híbrido convencional, não. Um carro híbrido convencional precisa sempre do motor de combustão para funcionar.

Como funcionam os carros híbridos?

A ecologia dos carros híbridos ainda são um motivo de debate e controvérsia. Os híbridos convencionais utilizam o motor de combustão como motor principal. E é este motor de combustão que carrega as baterias do carro. O motor elétrico funciona apenas como motor secundário, não sendo capaz, por si só, de colocar o carro em circulação.

Se olharmos para os carros híbridos plug-in, encontramos uma tecnologia mais ecológica, capaz de fazer uma transição mais suave entre o motor a combustão e o motor elétrico. Com as baterias carregadas, um híbrido plug-in pode circular apenas com o motor elétrico. Pese, contudo, o facto de os carros híbridos plug-in terem autonomias curtas em modo 100% elétrico, rondando uma média de 50 ou 60 km.

Analisando as semelhanças entre estes dois tipos de carros híbridos, encontra um sistema de travagem regenerativa. Esta tecnologia permite recarregar as baterias dos carros híbridos consoante as travagens e desacelerações durante a condução, ao reaproveitar a energia cinética criada nestes momentos. 

Como e onde podem ser carregados os carros híbridos?

Como vimos, os carros híbridos convencionais não podem ser ligados a uma tomada ou posto de carregamento. A única forma de carregar as baterias é utilizando o motor a combustão do próprio carro e o sistema de travagem regenerativa.

Já os carros híbridos plug-in devem ser carregados através de uma tomada, wall box ou ponto de carregamento normal. Assim, assegura que tem a possibilidade de conduzir em modo 100% elétrico, diminuindo as emissões de gases poluentes e os custos com combustível. 

Eco-condução: na estrada da sustentabilidade

Ano após ano, a indústria automóvel tem lançado novas viaturas no mercado mais ecológicas e eficientes. Quer sejam elétricas, híbridas ou convencionais. Porquê? Porque há uma necessidade clara de reduzir as emissões dos transportes que usamos no dia-a-dia. 

A par da indústria automóvel, os condutores têm um papel importantíssimo na redução dessas emissões. Ao fim ao cabo, a condução e manutenção de um veículo influencia diretamente a sua eficiência em termos energéticos. 

É aqui que entra a eco-condução, um conceito que engloba os princípios da condução defensiva e económica, inspirando-se no know how dos motoristas profissionais. 

O que é a eco-condução?

A eco-condução é uma técnica que engloba hábitos de condução mais eficientes, ecológicos e seguros. Também pode ser vista como uma filosofia que convida o condutor a conhecer melhor o seu veículo, de forma a utilizá-lo com eficiência.  

O objetivo da eco-condução é otimizar a capacidade dos veículos, diminuindo os consumos, reduzindo a poluição ambiente e sonora e tornando as estradas num local mais seguro. E, como estilo de condução, aplica-se a qualquer tipo de veículo: sejam veículos a combustão ou elétricos, sejam automóveis ou motociclos. 

14 Práticas de eco-condução que pode aplicar na estrada

O estilo de condução

  1. Na maior parte dos casos, não há necessidade de “aquecer” o motor; ligue-o apenas antes de iniciar viagem;
  2. Se não tem sistema Start/Stop, desligue o motor cada vez que o veículo tenha de estar mais de um minuto parado;
  3. Troque de velocidade com suavidade;
  4. Nas descidas, trave com o motor e nunca faça uma descida em “ponto morto”; para além de colocar em risco a sua segurança, não poupa mais combustível;
  5. Se evitar circular em altas rotações pode poupar até 10% de combustível;
  6. Mais suavidade, menos acelerador, menos travão: esta prática resume o essencial de um estilo de eco-condução.

Os cuidados com a manutenção

  1. Verifique regularmente o óleo e o filtro de ar;
  2. Verifique a pressão dos pneus uma vez por mês; desta forma, garante a segurança do veículo, prolonga a vida útil dos pneus e melhora os consumos de combustível entre 3% a 6%;
  3. Faça todas as manutenções programadas; são essenciais para garantir que o veículo não emite mais gases poluentes do que aqueles que deveria.

O conhecimento técnico

  1. Utilize o computador de bordo do seu veículo para saber como variam os consumos de combustíveis: a partir daí, aprenda a otimizá-los;
  2. Saiba qual a pressão correta dos pneus e compreenda qual a altura certa para os trocar;
  3. Otimize o peso do seu veículo, evitando levar carga na bagageira que seja desnecessária ou até mesmo barras de tejadilho que utiliza apenas nas férias;
  4. Planeie e escolha o melhor percurso; utilize apps como o waze para fugir ao trânsito e poupar tanto no stress como no ambiente e na carteira;
  5. Antes da condução e muito antes da manutenção, há outro momento fundamental na eco-condução: a escolha do carro; aqui entra o seu conhecimento técnico e a ajuda dos consultores comerciais; escolha um veículo ajustado para as suas viagens e, se possível, privilegie a escolha de um híbrido ou elétrico.

A importância de adaptarmos esta filosofia no nosso dia-a-dia 

Uma condução eficiente pode aumentar a autonomia de um veículo em cerca de 20 a 35%. Já um veículo com a manutenção em dia produz até menos de 30 a 50% de emissões.

Se ao aplicarmos a eco-condução conseguimos reduzir de forma tão substancial o nosso impacto no ambiente, não há como fugir à sua utilidade.

Recorde que até 2050 Portugal quer atingir a neutralidade carbónica e, como tal, todos precisamos de rumar a esse objetivo.

Como indica o Roteiro para a Neutralidade Carbónica, temos de reduzir as “emissões com efeito de estufa entre 85% e 90% até 2050”. E, como vimos, a eco-condução é algo que todos nós, como condutores, podemos aplicar para atingirmos essa meta.

A mobilidade elétrica e a eco-condução

Muitos conceitos da mobilidade elétrica já se fundem com a eco-condução. 

Por exemplo, a travagem regenerativa aumenta a autonomia dos híbridos e elétricos sem que tenha de carregar o veículo. E, como vimos, a escolha do carro também é parte essencial na filosofia da eco-condução. Daí que os híbridos e elétricos surjam como uma solução natural neste estilo de condução. 

Se está a equacionar mudar para a mobilidade elétrica, conheça as vantagens do cartão GalpEletric. Um cartão essencial para poder carregar o seu elétrico na rede de postos de carregamento público. 

Rede MOBI-E: uma rede universal de carregamentos elétricos

A rede Mobi-e agrega a grande maioria dos postos de carregamento disponíveis para utilização pública em todo país. Esta rede é gerida pela empresa homónima, uma entidade pública que visa fomentar e alargar a utilização da mobilidade elétrica no nosso país. E atualmente, esta rede conta com mais de 2.200 pontos de carregamento em todo o país, sendo que cerca de 1.000 destes pontos de carregamento são geridos pela Galp.

A grande vantagem desta rede universal é a flexibilidade e agilidade que dá ao condutor de um veículo elétrico ou híbrido plug-in (PHEV). Através desta rede, o condutor sabe que tem sempre perto de si um ponto de carregamento elétrico. 

Os intervenientes da rede Mobi-e

CEME, Operadores de Pontos de Carregamento e Detentores de Posto de Carregamento: a rede Mobi-e é constituída por estes 4 intervenientes.

CEME é a sigla de Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica. Estes comercializadores de eletricidade são as entidades responsáveis por vender a energia elétrica disponível num determinado posto de carregamento, tal como a Galp. Por isso, ao carregar um elétrico ou PHEV nestes postos, a cobrança da eletricidade será feita ao CEME.

Já os Operadores de Pontos de Carregamento (OPC) são as entidades responsáveis por instalar e gerir os pontos de carregamento. 

Por fim, há a considerar ainda os Detentores de Posto de Carregamento (DPC). Estes DPC são empresas ou condomínios que instalam pontos de carregamento na sua área, mas que funcionam segundo as mesmas regras da rede Mobi-e. Em teoria, qualquer condutor poderá usar estes postos, desde que possam entrar na área onde o posto está instalado. 

Quais são os requisitos para carregar o carro na rede Mobi-e?

A Rede Mobi.E é uma rede universal que permite carregar o seu veículo em qualquer ponto de carregamento, independentemente do Operador do Ponto de Carregamento (OPC) ou Detentor de Ponto de Carregamento (DPC).

Para utilizar um ponto de carregamento desta rede, precisa de preencher dois requisitos: ter um contrato válido com um CEME e o respetivo cartão ou APP do CEME que escolheu. É este cartão ou app que lhe permitirá aceder ao ponto de carregamento da rede Mobi-e. 

Isto significa que tendo um cartão GalpElectric consegue carregar o seu veículo elétrico em qualquer ponto de carregamento da rede Mobi.E, independentemente de ser um ponto da Galp ou de outro comercializador.

Passo-a-passo para utilizar a rede Mobi-e

Existem vários passos para carregar carros elétricos. Estes são os que precisa de fazer ao utilizar a rede Mobi-e:

  • Estabeleça um contrato ativo com um Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica, como é o caso do GalpElectric;
  • Identifique o posto da rede Mobi-e mais próximo de si e conduza até este;
  • Passe o cartão ou app do CEME no posto para iniciar o processo de carregamento;
  • Escolha a tomada adequada ao seu carro;
  • Ligue o carregador do seu carro elétrico à tomada do posto e inicie o carregamento;
  • Para terminar o carregamento, passe o seu cartão novamente no posto ou utilize a app;
  • Desligue o cabo da tomada e coloque-o no seu local habitual dentro da sua viatura e siga viagem;
  • Aguarde pela fatura do seu comercializador com todos os montantes devidos por carregamentos, utilização de postos de carregamento, outros serviços prestados, taxas e impostos.

Como se pagam os consumos na rede Mobi-e?

Todos os valores dos seus consumos elétricos na Rede Mobi-e são efetuados consoante o contrato que possui com o seu Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica e são debitados mensalmente. Para já, ainda não é possível pagar o carregamento na hora, no entanto deverá ser possível verificar junto do seu CEME o valor do carregamento realizado.

Sendo cliente GalpElectric, os valores de todos os seus carregamentos elétricos vêm discriminados na sua fatura habitual.

A título de curiosidade, saiba que o valor total a pagar por carregamento inclui os seguintes componentes:

  • Tarifário CEME;
  • Tarifário OPC;
  • Taxas e impostos;
  • Outros serviços que possam ser prestados.

Prepare o seu carro elétrico para as férias

A crescente rede pública de postos de carregamento elétrico, aliada à vasta oferta atual de carros elétricos, já lhe permite fazer viagens mais longas de forma confortável. Como tal, reunimos num único guia algumas dicas para que possa preparar as suas férias de verão ao volante do seu elétrico.

Dividimos este guia em 2 partes: na primeira, analisamos a preparação do carro elétrico de um ponto de vista mecânico; e na segunda parte, partilhamos algumas dicas para o planeamento de uma viagem num carro elétrico.

Pronto para as férias de verão mais amigas do ambiente?

O que verificar num carro elétrico antes de viajar?

Um carro elétrico é diferente de um carro a combustão e tem uma mecânica muito mais simples. Logo, a sua manutenção também é mais simples. No entanto, continua a ter um sistema de travagem, um sistema de suspensão e pneus. E antes de qualquer grande viagem, é muito importante verificar estes componentes.

1# Verifique o estado dos pneus e o alinhamento da direção

Antes de fazer uma viagem longa a bordo de um carro elétrico, deve sempre verificar a pressão e o estado dos pneus, nomeadamente se apresentam alguma irregularidade no piso. Se necessário, ajuste a pressão dos pneus ou troque-os. 

Quanto à direção, se identificar a necessidade de a alinhar, marque o seu serviço numa oficina o quanto antes.

2# Esteja atento aos sistemas de travagem e suspensão

Certifique-se que o sistema de travagem e suspensão estão em ordem, sem qualquer sinal de desgaste. A existência de ruídos, a oscilação errante do carro, travagens mais longas e o próprio desgaste dos pneus podem ser sinais de desgaste destes componentes.

Na dúvida, antes de uma viagem, faça um check-up geral ao seu carro elétrico numa oficina. 

Como planear a rota e as férias a bordo de um carro elétrico

A rede de pontos de carregamento elétrico continua a crescer em Portugal de dia para dia e hoje já pode fazer longas viagens de carro elétrico sem grandes preocupações com carregamentos. Contudo, (ainda) não encontra um ponto de carregamento elétrico ao virar de cada esquina, não tão facilmente quanto os postos de combustível tradicionais.

Sendo assim, ao planear férias ao volante de um carro elétrico, precisa de ter em mente a disponibilidade dos pontos de carregamento elétrico por onde irá circular. Principalmente, se precisar de um ponto de carregamento rápido. Preste atenção a esta e outras dicas já de seguida.

1# Esteja a par da autonomia do seu carro elétrico em autoestradas

Um carro elétrico consome mais energia ao circular em autoestrada do que em estradas dentro das localidades. Por exemplo, o Renault Zoe comunica uma autonomia de até 558km em ciclo urbano. Mas em ciclo combinado (dentro e fora de cidades), essa autonomia desce para 395 km. Esta diferença é uma característica geral de todos os elétricos e deve tê-la em mente ao planear as suas férias.

2# Planeie a sua rota tendo em conta os pontos de carregamento 

Se planeia viajar do Porto a Albufeira, por exemplo, tem à sua frente uma viagem de aproximadamente 533 km. Uma distância que ultrapassa a autonomia média da maioria dos carros elétricos do mercado. Sendo assim, já sabe que terá de parar para recarregar baterias, literalmente. O que até é bom, porque também o obriga a parar para descansar, tomar um café e esticar as pernas.

Planeie a sua rota jogando com a autonomia do seu veículo e as distâncias aos pontos de carregamento durante o seu trajeto. 

Para fazer este planeamento mais facilmente pode utilizar a app Mundo Galp, onde encontra todos os pontos de carregamento normal, rápido e ultrarrápido perto de si. 

3# Privilegie estadias com pontos de carregamento elétrico

Já que vai de férias, procure conforto ao máximo. Atualmente, muitos hotéis já têm pontos de carregamento elétrico nas suas instalações, beneficiando assim até de um estacionamento mais fácil. 

Antes de fazer a reserva da sua estadia, contacte o hotel e questione acerca da existência de pontos de carregamento. Se não encontrar um hotel do seu agrado, tente pelo menos escolher um com um ponto de carregamento nas redondezas.

4# Não se esqueça do seu cartão de carregamento

Para utilizar pontos de carregamento da rede pública, irá precisar obrigatoriamente de um cartão de acesso como o cartão Galp Electric.

Assim que verificar que tem toda a documentação do carro e documentação pessoal antes de seguir viagem, não se esqueça de verificar também se tem consigo o seu cartão de carregamento.

Portugal já antecipa o futuro da mobilidade

Quando se pensa em mobilidade, pensa-se em carsharing, bikesharing, serviços como Uber, entre outros. No entanto, a mobilidade é um conceito que anda de mãos dadas com a sustentabilidade.

Em várias cidades do país, como Porto, Lisboa ou Coimbra, já é possível ver autocarros de transporte público completamente elétricos ou movidos a gás natural, bem como carros elétricos e pontos de carregamento rápido ou normal. A consciência ambiental e a necessidade de apostar em sustentabilidade estão, cada vez mais, a apresentar a mobilidade elétrica como a solução do futuro. Mas será que Portugal está no caminho certo?

Portugal e a Mobilidade Sustentável

A 4 de março de 1976, em plena crise do petróleo, chegava a Lisboa o primeiro automóvel elétrico, adquirido pelas Companhias Reunidas de Gás e Eletricidade. O Enfield 8000, fabricado na Grã-Bretanha pela Enfield Automotive of London, foi desenhado para ser um veículo de cidade. Tinha dois lugares, atingia uma velocidade máxima de 64km/h e tinha uma autonomia de cerca de 90 km. 

Desde 1976, muito mudou, e hoje são cerca de dez mil os veículos elétricos que circulam nas estradas portuguesas, entre automóveis e autocarros.

E acredite, a poupança não é apenas ambiental. Se o pioneiro Enfield 800 consumia quase 400 Wh por quilómetro – o equivalente a um consumo de 40 kWh/100Km – hoje em dia os carros elétricos são bem mais económicos no que toca ao consumo de eletricidade.

O percurso dos automóveis elétricos em Portugal

Foi em 2009 que começou a introdução em massa dos automóveis elétricos no mundo, mas em Portugal ainda existia alguma resistência. Temia-se que as baterias fossem pouco duradouras, e a escassez de postos de carregamento também criava dúvidas. Hoje em dia o panorama é diferente: já são mais de 10.000 os carros elétricos a circular em Portugal!

A Galp foi pioneira no desenvolvimento de soluções e de tecnologia para responder às necessidades dos clientes na área da mobilidade elétrica: desde 2009 que temos vindo a criar infraestruturas com pontos de carregamento elétricos em diversas áreas de serviço. Atualmente, somos o maior operador de pontos de carregamento rápido do país! 

E como o objetivo continua a ser a expansão, a Galp prevê a instalação de 10 novos pontos de carregamento rápidos nos Açores e 28 em Lisboa, Porto e Braga. Em Lisboa, os novos pontos de carregamento estarão em funcionamento nos centros comerciais Colombo, Vasco da Gama e Cascais Shopping. No norte, os centros comerciais escolhidos foram o Norte Shopping, Arrábida Shopping e Gaia Shopping, no Porto, e no Arcádia Shopping em Braga.

Incentivos à mobilidade sustentável

Estes incentivos, dirigidos tanto a empresas como a particulares, incluem um subsídio de aquisição de veículos novos elétricos: redução de 75% (no caso das empresas) ou isenção total (para particulares) do Imposto Sobre Veículos, redução do Imposto Único de Circulação (IUC), possibilidade de dedução do IVA, ou estacionamento gratuito em algumas cidades.

Além disso, o Orçamento de Estado já prevê enquadramento legal para as modalidades de carsharing – partilha de carros por várias pessoas – e bikesharing. Em várias cidades de Portugal existem bicicletas que podem ser partilhadas e deixadas em vários pontos das cidades e, em Lisboa, existe um projeto de partilha de scooters elétricas.

Galp Electric: carregamentos em casa

Algumas das perguntas do momento prendem-se com a forma e custo de carregamento das baterias dos veículos. Para carregar um veículo elétrico, os utilizadores dispõem de três opções: pontos de carregamento normal, pontos de carregamento rápido ou mesmo em casa.

O carregamento realizado em casa pode ser feito através de uma wallbox que, de acordo com a respetiva potência, reduz o tempo de carregamento das baterias, existindo ainda modelos que possibilitam a gestão remota do carregamento. Em alternativa, pode também utilizar-se uma tomada preparada para o carregamento de veículos elétricos. 

A pensar sempre no seu conforto, a Galp criou o cartão Galp Electric, que lhe dá um desconto de 8% na energia nos pontos de carregamento rápido da rede pública. Para os clientes de eletricidade Galp em casa, há ainda mais vantagens: 16% de desconto em qualquer ponto de carregamento rápido da rede pública (PCR) e 20% desconto na eletricidade no período noturno. 

Mobilidade elétrica nos Açores

No final de 2018, a Galp anunciou uma parceria com o Governo Regional dos Açores, assumindo um papel central na estratégia para a mobilidade elétrica do arquipélago. Em causa está a concessão e exploração de 10 pontos de carregamento rápido naquela região autónoma, tornando a Galp no maior operador de pontos de carregamento rápido para veículos elétricos também nos Açores.

Os 10 pontos de carregamento estarão situados em seis das nove ilhas do arquipélago: São Miguel terá 4 postos de carregamento rápido, a ilha Terceira contará com 2 e as ilhas do Pico, Faial, São Jorge e Flores contarão com 1 posto de carregamento rápido cada uma. 

É desta que vai aliar a mobilidade à tecnologia e colocar-se no caminho da sustentabilidade?